Pará de Minas conquistou um lugar de destaque no cenário mineiro, ao figurar entre os dez municípios com melhor desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais.
A cidade ficou na terceira colocação no ranking estadual do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
O terceiro lugar se deu pela pontuação de 0.8287, atrás apenas de Poços de Caldas, com 0.8457 e de Alfenas, com 0.8300. Esses percentuais são classificados como cidade de alto desenvolvimento.
O Índice Firjan avalia três pilares essenciais: educação, saúde e geração de emprego e renda. Segundo os avaliadores, o bom desempenho de Pará de Minas é reflexo direto do equilíbrio entre esses indicadores, evidenciando a constante evolução da cidade nos últimos anos.
No ranking dos dez mais, Uberlândia aparece em 4º lugar, Santa Rita do Sapucaí ficou com o 5º lugar, Pouso Alegre apareceu na 6ª posição, Ipatinga na 7ª colocação, Formiga na 8ª, Divinópolis no nono lugar e Patos de Minas, como 10º colocado.
O índice Firjam foi apurado através de dados oficiais referentes ao ano de 2023, analisando 5.550 municípios brasileiros, que correspondem a 99,96% da população.
O estudo foi criado em 2008 e, desde então, vem passando por grandes atualizações em sua metodologia. O estado de Minas Gerais teve um desempenho acima da média nacional, com 61% dos municípios classificados com desenvolvimento moderado ou alto, o que representa 84% da população mineira.
No quesito Saúde, os dez municípios mineiros que mais se destacaram apresentaram bons percentuais de gestantes que realizam consultas pré-natais, número de internações por condições sensíveis à atenção básica e quantidade de médicos disponíveis para cada mil habitantes, dentre outros itens avaliados.
Já no quesito Educação, Pará de Minas e as outras cidades do ranking das 10 melhores de Minas, se destacaram pela oferta e a qualidade da educação básica oferecida nas escolas públicas e privadas nos últimos anos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
A adequação da formação dos professores, a oferta de educação em tempo integral, além do desempenho dos alunos foram variáveis consideradas neste indicador, além de outros itens.
Já em relação ao desenvolvimento econômico, o Índice Firjan apresentou um cenário contrastante, com apenas 20,3% das cidades com alto nível nessa dimensão. Na grande maioria, falta mão de obra especializada e diversidade de atividades profissionais. Nesse quesito, apenas 10,6% dos municípios têm alta performance.
Foto: Arquivos Rádio Santa Cruz