Diante da grande repercussão sobre a confirmação do caso de gripe aviária no município de Mateus Leme, localizado na Grande BH, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, publicou um vídeo garantindo que o estado está tomando todas as providências para identificar como o vírus chegou a Minas Gerais.
Ele fez questão de ressaltar que é uma situação isolada, pois o sítio em que foram encontradas as três aves mortas – dois gansos e um cisne negro – não é comercial. Segundo o vice-governador, não há motivo para pânico.
O vice-governador também deixou um alerta para as pessoas em geral:
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, todas as ações necessárias para garantir que não haja contaminação das aves destinadas ao comércio estão sendo tomadas.
Para alívio dos avicultores, o governo reforçou que, até o momento, não há qualquer comprometimento da produção avícola em Minas Gerais. E os prejuízos com a suspensão da exportação de aves são decorrentes apenas das transações feitas com a China que, de fato, bloqueou as compras de frango de todo o país.
Já os Emirados Árabes Unidos e o Japão restringiram apenas a região de Montenegro, enquanto a Arábia Saudita estendeu a suspensão a todo o Rio Grande do Sul.
O Governo de Minas justifica que o decreto de situação de emergência sanitária animal é necessário para que o Estado realize todas as ações de enfrentamento à doença, incluindo mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.
Já o IMA tem procurado tranquilizar a população, afirmando que a gripe aviária não representa riscos para a saúde humana, pois não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos.
O vírus, no entanto, pode levar à morte de aves e comprometer a produção agropecuária, afinal, Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na produção de galináceos.
Fotos: Reprodução Governo de Minas e Ilustrativa bohdanchreptak (pixabay.com)