O contrato entre a Prefeitura de Pará de Minas e a Fundação Getúlio Vargas, para levantamento da situação do transporte público municipal, está em fase de formalização.
As partes já acertaram os detalhes da prestação de serviços e o que falta mesmo, segundo o prefeito Inácio Franco, são apenas os trâmites burocráticos. A expectativa é que os especialistas trabalhem no diagnóstico durante quatro ou cinco meses.
Somente depois disso é que a prefeitura tomará decisões a respeito da prestação de serviços da Turi, que vem sendo muito reclamada nos últimos anos. O prefeito volta a pedir aos usuários do serviço um pouco mais de calma, alegando se tratar de um assunto complexo demais e que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas.
Segundo Inácio, embora já seja cogitada a implantação de linhas bairro/centro, que poderiam agilizar o transporte e baratear o custo da tarifa, ainda é muito cedo para qualquer decisão a respeito, até mesmo pelo fato da Fundação Getúlio Vargas não ter iniciado o estudo:
Perguntado sobre a possibilidade da Prefeitura de Pará de Minas subsidiar o transporte local, assim como está acontecendo na vizinha cidade de Itaúna, o prefeito negou sob a alegação da falta de recursos:
Em reuniões recentes, com representantes da prefeitura, a direção da Turi informou que está enfrentando um déficit mensal em torno de R$200 mil, uma vez que está sem reajuste tarifário há mais de dois anos. A empresa alega que está trabalhando no vermelho e não consegue investir em melhorias.