A cada quatro horas, uma vida é perdida em Minas Gerais por síndrome respiratória aguda grave, que é a complicação séria de doenças respiratórias como influenza, bronquiolite pneumonia e covid-19.
Segundo o Painel de Vigilância Epidemiológica, de janeiro até agora foram registradas mais de 950 mortes causadas pela síndrome, que provoca grave dificuldade respiratória.
O número representa o desfecho mais crítico de um quadro que tem impulsionado os pedidos de hospitalização e colocado o território mineiro em situação de emergência em saúde pública.
Prestes a alcançar a marca de 47 mil internações por infecções respiratórias só neste ano, o cenário no Estado pode se agradar nos próximos dias, com a chegada do inverno, quando as doenças respiratórias atacam com mais força.
Em nível estadual Minas Gerais só registrou 42% até agora, enquanto em Pará de Minas o índice é de 49,57% do público alvo, bem abaixo dos 90% preconizados como meta ideal.
Acompanhando de perto os números, o médico Sérgio Maia volta a fazer um alerta à população, no sentido das pessoas não adiarem mais a imunização.
O município de Pará de Minas já aplicou mais de 32 mil doses e está enfrentando dificuldades para atingir seus objetivos, com uma cobertura de apenas 54% para idosos e 44% para crianças, dois dos grupos mais vulneráveis.