A Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Minas Gerais (Fettrominas) enfrenta sérias dificuldades no setor. A entidade, que representa 42 sindicatos da categoria, afirma que todos eles estão precisando de mão de obra urgente.
A profissão de motorista se tornou menos atrativa, especialmente para os profissionais da estrada, devido aos baixos salários e condições de trabalho desgastantes. Com poucos novatos, a escassez de profissionais qualificados tem afetado seriamente o transporte em Minas Gerais.
A legislação rigorosa também tem gerado embates. A lei determina pausas de 11 horas entre jornadas, intervalos de descanso a cada 5 horas e folgas a cada 7 dias para quem viaja para fora do estado.
É que embora essas medidas sejam essenciais para a segurança, elas têm gerado insatisfação entres os profissionais, devido às dificuldades de negociação entre os trabalhadores e a classe patronal.
O presidente da Fettrominas, Erivaldo Adami da Silva, falou conosco:
A Fettrominas busca uma solução coletiva, e o objetivo é promover um encontro com federações de todo o Brasil, onde as alternativas para a falta de motoristas poderão ser discutidas.
A união das federações visa encontrar medidas que melhorem as condições de trabalho e atraiam mais profissionais, garantindo a sustentabilidade do transporte no país.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM