As operações realizadas pela Polícia Militar em Pará de Minas vêm gerando grande repercussão nas redes sociais, especialmente as postagens que mostram perseguições, abordagens e outras ações táticas, especialmente as do Grupo Especial para Prevenção Motorizada Ostensiva Rápida (GEPMOR).
Conteúdos como os divulgados pelo Sargento Rony Guilherme, membro do grupamento, com imagens e vídeos das ocorrências, tem chamado a atenção da população, que acompanha de perto o trabalho dos militares nas ruas.
E com o aumento da visibilidade, surgem também dúvidas e questionamentos sobre a maneira de execução dessas ações. Muitos sugerem o uso de manobras arriscadas ou até de armas de fogo como forma de conter fugitivos.
No entanto, o procedimento policial precisa seguir protocolos rigorosos, priorizando a segurança dos agentes e da população. O Jornal da Manhã conversou com Rony Guilherme e ele esclareceu a diferença clara entre a forma de agir de um infrator e a de um agente de segurança.
Enquanto o criminoso toma decisões rapidamente, o policial precisa cumprir mais uma etapa crucial: considerar todo o contexto da ocorrência antes de agir, tornando o processo naturalmente mais cauteloso.
Em situações como perseguições a motocicletas, por exemplo, as ações da guarnição se iniciam após a identificação de alguma suspeita, como uma placa irregular ou o comportamento evasivo diante da presença policial. A partir daí, são adotadas medidas que buscam garantir a integridade dos envolvidos, evitando o uso excessivo da força.
O sargento Rony Guilherme informou ainda que o uso de manobras de autodefesa e armas de fogo só ocorre em situações extremas, quando há ameaça real à vida dos policiais ou de terceiros. Durante qualquer ocorrência, a segurança é sempre a principal conduta.
A Polícia Militar diz que a população precisa entender que, por trás de cada abordagem registrada nas redes sociais, existe um procedimento técnico. A recomendação é que, ao se deparar com uma operação em andamento, as pessoas mantenham distância e evitem interferir. Mas os cidadãos podem ajudar, com denúncias pelo 190.
Fotos: Arquivo Jornalismo e Kelvin Fernandes/Rádio Santa Cruz FM