A venda do Clube dos Servidores Municipais de Pará de Minas, às margens da BR-262, continua gerando reações entre os associados e representantes da categoria.
A principal queixa das entidades é que nem a Associação dos Servidores Municipais, que administra o espaço, nem os sócios foram consultados durante a tramitação da proposta na Câmara.
O fato gerou, inclusive, uma reunião entre a diretoria do clube e o Sindicato dos Servidores, tendo como objetivo a elaboração de estratégias de negociação com a prefeitura.
A expectativa é que as futuras decisões considerem a opinião dos trabalhadores que frequentam e mantêm o espaço. A presidente do sindicato Tânia Valeriano, voltou a criticar a falta de diálogo com os associados.
Tânia ainda ressaltou a importância de garantir que todos sejam assistidos nesse processo de transição.
O vice-presidente do Clube dos Servidores e diretor administrativo, Kenede Aparecido da Silva, também se posicionou, reafirmando que a entidade não foi ouvida nas negociações e que o clube busca alternativas para continuar funcionando.
Outro ponto que preocupa os servidores é o alto custo de adaptação do novo clube, adquirido no bairro Recanto da Lagoa, ainda chamado pela população de Clube Arppa.
De acordo com a prefeitura, serão necessários cerca de R$ 6 milhões para a reestruturação do espaço, além da despesa mensal, em torno de R$ 300 mil, para manter o funcionamento e a equipe administrativa.
Já o atual clube, às margens da BR-262, está estruturado. Segundo Kenede, a revitalização dessa área exigiria um investimento bem menor, mantendo os serviços prestados à comunidade e os projetos sociais:
Apesar da polêmica e das incertezas sobre o futuro, o Clube dos Servidores segue funcionando normalmente, de quarta a domingo, das 9h às 17h30.