Mais uma morte em Pará de Minas, causada pela bronquiolite. A criança de um ano e oito meses, que foi transferida recentemente para uma UTI pediátrica da região, não resistiu.
Ela ficou internada por 20 dias e embora tenha recebido todos os cuidados que a doença exige, perdeu a batalha pela vida. A morte dela reacende o alerta sobre a forte presença da bronquiolite desde o início do outono.
Especialistas recomendam aos pais cuidados redobrados com as crianças, principalmente as menores de três anos. As doenças respiratórias devem continuar em alta, pelo menos, até o final de agosto, com a incidência do inverno.
Frio mais intenso exige prevenção redobrada
E aqui vai outro alerta – a chegada do frio mais intenso reforça a necessidade de proteção contra as síndromes respiratórias agudas graves. O risco de complicações e mortes provocadas por doenças como gripe, pneumonia e Covid-19 é ainda maior para os idosos.
Em Minas Gerais, sete a cada dez óbitos por doenças respiratórias são de pessoas acima dos 60 anos. Os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde mostram que 1.085 mineiros perderam a vida neste ano após contrair doenças respiratórias.
Essa faixa etária também lidera as internações, com quase 35 mil, número que representa 55% do total. O cenário destaca a urgência da vacinação, principalmente contra a influenza, que segue bem abaixo da meta preconizada.
Conforme a última atualização da pasta, a cobertura do imunizante entre os idosos estava em 50%, enquanto a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações é de 90%.
Os idosos também devem manter atualizado o esquema vacinal contra a Covid-19, com as doses de reforço recomendadas.
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