Depois de 25 reuniões realizadas no primeiro semestre e uma rotina intensa de debates, a Câmara Municipal de Pará de Minas entrou em recesso. Até 10 de agosto as sessões em plenário, nas tardes de terça-feira, deixarão de acontecer. Mas, nesse período, os vereadores manterão os atendimentos de gabinete.
Muitos já estão avaliando o desempenho da casa de janeiro até agora e a maioria considera bom o aproveitamento da Câmara. A exceção fica por conta dos inúmeros requerimentos endereçados a diversos setores da Prefeitura de Pará de Minas.
É que a grande maioria não foi atendida, sendo que também faltaram respostas às demandas apresentadas pelos vereadores, causando frustração entre eles. O assunto que dominou os debates e as cobranças por solução foi a saúde pública.
Os problemas continuam, mas os vereadores são unânimes em afirmar que a Câmara não tem responsabilidade sobre isso, uma vez que as cobranças nunca deixaram de existir.
Falando ao Jornal da Manhã, Toninho Gladstone reafirmou que os vereadores buscaram respostas o tempo todo:
Outro tema que movimentou a cidade foi a emenda impositiva. O projeto de lei foi arquivado, mas pode voltar no ano que vem. As discussões em torno dele travaram a implementação do orçamento participativo, diante da afirmação da prefeitura de que é impossível concilliar os dois processos.
Toninho Gladstone discorda, acreditando ser possível administrar as emendas com o orçamento participativo:
A prefeitura ainda não confirmou a adoção do orçamento participativo em 2026. Recentemente o vice-prefeito, Luiz Lima, disse que vai aguardar a definição das cadeiras da Câmara Municipal, diante da perspectiva de mudança.