A desvalorização do real, que a cada mês diminui o poder de compra dos consumidores, está provocando um sentimento comum de frustração. Sem falar no medo de muitos em não conseguir bancar as despesas do mês.
Trinta e um anos depois o Plano Real, que trouxe muitas alegrias às massas trabalhadoras, tem causado hoje grande preocupação nos consumidores, especialmente na hora das compras do dia a dia.
Donas de casa são as que mais demonstram saudade da época em que o quilo de frango custava R$1,00. Na mesma época, também era possível comprar 20 pãezinhos de sal por R$1,00. E esses são exemplos simples de como o poder de compra piorou.
Já agora, economistas mostram que a moeda brasileira perdeu 87% do seu valor. Isso significa que R$100,00 equivalem a apenas R$12,23 daquela época. Esse descompasso é a razão do aumento da inflação e, consequentemente, da elevação da taxa de juros.
O governo mantém sua política de gastar mais do que recebe de impostos e o efeito dominó da economia pesa, principalmente, sobre os que recebem menos. A disparada no preço dos alimentos é o ponto de maior frustração dos consumidores.
Pessoas como Sílvia do Carmo, Guilherme Costa e Elidiana estão sentindo na pele e no bolso toda a decepção dos brasileiros no momento atual:
Pelo menos em curto prazo não há perspectiva de melhora, principalmente diante da guerra entre alguns países e da dura taxação de impostos já anunciada pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, a partir de agosto.
