Uma semana depois da derrubada do veto sobre o projeto que assegura a distribuição de sensores de monitoramento de glicose para pessoas com diabetes tipo 1 na rede pública de Pará de Minas, o assunto continua sem solução.
De acordo com a legislação, quando um veto é derrubado a Câmara pode promulgar a lei. Já a Prefeitura, por sua vez, pode levar o caso ao judiciário, adiando qualquer solução a respeito.
De olho nisso, o vereador Vinícius Alves, autor do projeto, tem insistido no diálogo. Ele, inclusive, já conseguiu várias assinaturas de colegas que concordam em esperar a chegada de 2026 para que o município inicie a prestação de serviços.
O vereador reconhece que a distribuição dos sensores vai gerar mais despesas para a Secretaria de Saúde, mas aponta como contrapartida o grande benefício para as pessoas que precisam dos medidores de glicose:
Existe uma divergência nos valores apresentados. Enquanto a Secretaria de Saúde informa que a distribuição dos sensores de glicose representaria um custo anual de R$4,3 milhões, o vereador Vinícius Alves joga esse montante pela metade, assegurando que pesquisou bem os valores no mercado.