O aumento das denúncias de maus tratos aos animais junto às forças de segurança, protetores e às ONGs têm chamado atenção das autoridades. É uma situação que joga luz na necessidade do fortalecimento das leis e das campanhas educativas de conscientização.
Por outro lado, ela mostra que o avanço das tecnologias aplicadas à comunicação ajudou muito no trabalho de identificação dos casos de maus tratos, dando visibilidade ao tema.
Quem chama atenção para este avanço é a vereadora Camila Gonçalves, a Camila Mão-Amiga, para quem a câmera do celular na mão e as redes sociais têm sido fortes aliadas nesta mobilização.
Mas se por um lado as pessoas estão mais firmes, no sentido de denunciar irregularidades, quando se trata da castração dos animais a consciência é um pouco menor. O serviço oferecido gratuitamente pelo Centro de Controle Populacional tem sofrido queda no número de agendamentos e até mesmo desistências de última hora.
Já em relação à castração dos animais que vivem nas ruas, no caso, cães e gatos, a vereadora confirma que o trabalho continua e tem apresentado bons resultados. Embora seja criticada por algumas pessoas, devido ao retorno do animal castrado para a rua, Camila explica que esta é uma importante política pública de longo prazo, a fim de controlar a situação.
E fica o reforço – situações de maus tratos devem ser denunciadas. A prática é considerada crime, com previsão de pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda para cães e gatos, e de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa para outros animais. A pena pode ser aumentada se o crime resultar na morte do animal.
