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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Novas apreensões de bebidas falsificadas deixam os consumidores mais assustados

08/10/2025

O consumidor está cada vez mais apreensivo e com razão, diante das notícias que vem confirmando a vulnerabilidade da situação das bebidas no país. A repercussão disso é a queda nas vendas, conforme os comerciantes de Pará de Minas já têm registrado.

E o medo da contaminação aumentou, nas últimas horas, com a apreensão de um carregamento de bebidas alcoólicas falsificadas em Betim, deixando os consumidores ainda mais preocupados. A ação aconteceu após uma denúncia anônima.

Segundo a Polícia Militar, os suspeitos trocavam rótulos e tampas das garrafas de cerveja. Eles compravam marcas mais baratas e depois alteravam as etiquetas com nomes de produtos de maior valor agregado. A polícia investiga se há ligação com outros pontos de falsificação na região.

Em Belo Horizonte, no Barreiro, um homem foi preso por suspeita de produzir cachaças falsificadas em casa. Além da bebida, foram apreendidos materiais utilizados na falsificação, principalmente rótulos e garrafas pet.

Já no Sul de Minas, em um supermercado da cidade de Bom Jesus da Penha, mais de cem garrafas de bebidas, como uísque, vodca e gim foram apreendidas pela Polícia Civil.

As bebidas foram encaminhadas para Belo Horizonte, onde será investigada a presença de metanol ou dietilenoglicol. Os policiais foram ao supermercado após uma denúncia.

Ao fiscalizar o estabelecimento, foram encontrados mais produtos e todas as garrafas foram apreendidas, pois não havia nota fiscal que comprovasse a origem lícita. A Polícia Civil agora quer saber se há produto nocivo no líquido.

Os donos do supermercado foram conduzidos para a delegacia e prestaram esclarecimentos. A ocorrência foi registrada com base no artigo 272 do Código Penal Brasileiro, que trata da adulteração de produtos alimentícios, medicinais e terapêuticos. A pena prevista é de quatro a oito anos de prisão.

E em São Paulo, o recorde das apreensões, com mais de cem mil garrafas vazias apreendidas em um galpão clandestino. Eram garrafas de bebidas destiladas como gin, vodca e whisky. Os vasilhames estavam prontos para serem comercializados. Aparentemente, o local funcionava como uma “empresa de recicláveis”, que tinha como fonte principal de comércio a venda de garrafas vazias para serem reaproveitadas. 

Casos semelhantes continuam sendo registrados no Brasil, o que levou a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo a chamar atenção novamente das autoridades sobre a urgência em combater a falsificação de bebidas no país.

Em abril deste ano, uma pesquisa do Núcleo de Estística Fhoresp apontou que quase 40% das bebidas vendidas no país eram fraudadas, falsificadas ou contrabandeadas. 

De acordo com a pesquisa, vinhos e destilados estão entre os produtos mais afetados. Segundo os dados, uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas no país é adulterada.

O Ministério da Justiça anunciou a criação de um comitê para coordenar ações de enfrentamento à crise provocada pela intoxicação por metanol em bebidas adulteradas.

O grupo terá atuação informal, funcionando como um canal permanente de troca de informações entre o governo federal e o setor produtivo, para acelerar a adoção de medidas de controle e fiscalização.

Foto: Polícia Civil (PCMG)



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