Com a repercussão da interdição da Comunidade Terapêutica São Paulo Apóstolo, muitas pessoas começaram a questionar o futuro da instituição que, há 15 anos, vinha acompanhando pessoas com dependência química a abandonarem o vício.
E a expectativa é que ela volte a funcionar, tão logo as pendências junto à Vigilância Sanitária sejam sanadas. Este é o posicionamento do fundador da Comunidade Terapêutica, Túlio Alves de Souza.
Falando ao Jornal da Manhã ele fez um desabafo sobre a forma como foi conduzida a interdição e desmente declarações de algumas autoridades. Segundo Túlio, embora a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social tenha afirmado que a entidade já havia recebido advertências, ele disse que foi pego de surpresa, sem qualquer orientação sobre as adaptações necessárias. E deu uma versão diferente dos fatos:
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Túlio já procurou a Vigilância Sanitária e se reuniu com o prefeito Inácio Franco, buscando orientações para a reabertura da entidade, atendendo às exigências necessárias.
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Túlio também informou que recebeu prazo de 60 para definição dos rumos da comunidade, inclusive com o modelo de acolhimento das pessoas com dependência química, dentro das regras para tal serviço.
Ele ainda estuda a possibilidade de adaptar as instalações para o funcionamento de uma residência terapêutica, que atenderia pessoas acometidas por distúrbios em consequência do abuso de substâncias psicoativas.
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Ao final da entrevista, ele aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do trabalho realizado pelas comunidades terapêuticas em atividade no município, pedindo mais apoio governamental para a manutenção desse serviço cada vez mais necessário na vida moderna.
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A Comunidade Terapêutica São Paulo Apóstolo, em atividade desde 2012, tem sede no povoado de Paivas, e já atendeu quase seis mil pessoas.
Foto: Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM
