O vice-presidente da Câmara de Pará de Minas, Léo Xavier, concedeu uma coletiva de imprensa para dar sua versão sobre o episódio da noite da última terça-feira, quando houve uma discussão muito acirrada entre ele e o presidente da Casa, Délio Alves.
Como se sabe, os dois divergiram por causa da cessão do imóvel do DER, no final da avenida Presidente Vargas, para a Prefeitura de Pará de Minas. Léo lembrou a autoria de um requerimento solicitando esta cessão, enquanto Délio declarou que seria uma conquista de todos os vereadores.
Nos bastidores, o clima esquentou. Segundo testemunhas, a discussão ficou muito acirrada e Léo acabou chamando a Polícia Militar. Na entrevista, o vereador afirmou que as divergências não são pessoais, apenas políticas.
Disse também que não tem medo de cara feia e que ninguém vai frear sua vontade de realizar um trabalho sério, sem regalias no poder público. Léo Xavier acredita que se outros vereadores não estivessem por perto ele teria, inclusive, sido agredido fisicamente pelo presidente.
Ele acabou confirmando também que o episódio da cessão do prédio do DER foi apenas a gota d’água de uma série de divergências com Délio Alves, nos últimos meses. O copo encheu, disse ele, devido a outras situações, começando pela polêmica emenda impositiva que, mesmo não sendo votada, dividiu a Câmara:
Léo Xavier disse que ainda não conversou com o presidente depois do atrito desta semana, mas espera receber um pedido de desculpas. O Jornal da Manhã procurou por Délio Alves, mas ele estava fora da cidade. O espaço continua aberto.
