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Gerente de banco cai no golpe do PIX e dá publicidade ao fato para alertar a população

04/11/2025

Um gerente de banco em Pará de Minas caiu no golpe do Pix e concordou em tornar o caso público, mediante anonimato, para alertar as pessoas que a ação dos estelionatários é tão bem feita que engana até mesmo quem está acostumado a lidar com as questões financeiras no dia a dia.

Ele afirmou ao Jornal da Manhã que, até então, sempre que tomava conhecimento de casos assim, tinha a impressão que a vítima facilitava o golpe por estar desatualizada.

Mas esse conceito caiu por terra quando ele mesmo foi vítima na semana passada. Ao receber uma suposta mensagem do irmão, informando que precisava de R$3.500,00, não pensou duas vezes e fez o depósito.

Houve uma coincidência incrível dele ter conversado com o irmão, horas antes, e o mesmo ter informado que talvez precisaria de um dinheiro emprestado para um conserto do carro.

Por isso, assim que viu a fotografia do irmão no perfil do WhatsApp não pensou duas vezes e efetuou o depósito. Só descobriu depois, ao constatar que após o depósito, a foto do irmão desapareceu e no lugar dela apareceu um rosto totalmente desconhecido.

Frustrado e ciente da quantidade de vítimas que esse tipo de golpe está fazendo diariamente, inclusive lesando pessoas de elevado nível cultural, o gerente recomenda muita atenção sempre que alguém receber um pedido desta natureza.

Não basta olhar a foto do perfil, é preciso verificar o número do telefone. Também é preciso avaliar se a pessoa que está pedindo dinheiro – no caso, um parente ou um amigo – não faria isso pessoalmente ou através de uma ligação telefônica.

Outro detalhe importante é lembrar que nenhum banco, cooperativa de crédito ou instituições em geral fazem solicitações de depósito financeiro, situações que também estão fazendo muitas vítimas na cidade.

Golpes digitais dispararam no Brasil

Esses golpes têm acontecido com grande frequência no Brasil, como mostram os levantamentos. O prejuízo médio das vítimas digitais é de R$2.500,00, valor que é 21% maior que o mesmo período de 2024.

Segundo a empresa de inteligência antifraude Silverguard, os idosos são os mais afetados por esses golpes. Geralmente eles perdem cerca de R$4.800,00 e esse valor é cinco vezes maior que os jovens entre 18 e 24 anos, cujo prejuízo médio é de R$964,00.

O golpe mais comum entre esse público continua sendo o do pedido de dinheiro, no qual criminosos se passam por filhos ou familiares em aplicativos de mensagens.

A pesquisa também faz outro alerta – é que houve uma mudança no destino do dinheiro roubado. Se antes os valores iam para contas de pessoas físicas, agora 65% dos golpes terminam nas contas de empresas. 

Especialistas apontam que essa migração é um sinal de profissionalização do crime digital, que passou a se disfarçar em estruturas empresariais e intermediárias de pagamento, dificultando bloqueios e investigações.

O WhatsApp lidera os golpes, sendo que 30% são praticados através desse aplicativo. Em segundo lugar, com 21% aparece o Instagram e em terceiro o Facebook, com 13%. O Telegram aparece logo abaixo, já que 11% das vítimas caem nos golpes que chegam por ele. Aliás, segundo a pesquisa, o número de golpes pelo Telegram mais que triplicou nesses últimos meses.

Foto Ilustrativa: Reprodução niekverlaan (pixabay.com)



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