A falta de mão de obra para as atividades econômicas desenvolvidas nas áreas urbanas é cada vez maior. No entanto, o problema ainda não é tão grave como nas propriedades rurais, diante do desaparecimento dos trabalhadores.
Chácaras, sítios e fazendas estão no sufoco porque, como o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pará de Minas definiu, a mão de obra simplesmente desapareceu.
Vicente Rabelo Moreira reconhece que o problema não é de agora, mas se agravou neste ano e a tendência é de ficar ainda pior a partir de 2026. Os jovens, que formam a maioria dos trabalhadores na ativa, são os que mais recusam ofertas no campo:
O sindicalista também se mostra preocupado com outra situação que vem ameaçando o agronegócio: as mudanças climáticas.
A falta de mão de obra especializada também preocupa. Uma pesquisa realizada com presidentes e diretores de empresas do agronegócio no Brasil aponta a escassez de profissionais qualificados no setor.
Muitos já iniciam investimentos em tecnologias de inteligência artificial (IA), como forma de driblar a falta destes especialistas, visando mais eficiência e produtividade no setor.
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