O fechamento de poços artesianos e minas em Pará de Minas tem gerado dúvidas e apreensão entre a população, principalmente por parte daqueles que costumavam buscar água na rua Raquel Ferreira.
Há mais de 11 anos aquele poço vinha fornecendo água a muitas famílias e agora, com o registro lacrado e os canos retirados, várias pessoas esperam uma definição rápida sobre o futuro do abastecimento.
A dona de casa Sânia Oliveira, que vive no imóvel onde o poço foi instalado, relata que o fechamento surpreendeu a vizinhança. O poço servia de alternativa para quem enfrentava dificuldades com o fornecimento regular.
Sânia ouviu dos responsáveis pelo fechamento que não há previsão para reabertura, mas ela segue esperançosa de que o serviço volte a funcionar, com segurança e dentro das normas exigidas.
Procurado pelo Jornal da Manhã, o coordenador da Vigilância em Saúde, Adilson Batista, informou que o processo de restabelecimento é longo por envolver várias etapas de análise e segurança:
Ainda segundo Adilson, durante a investigação do surto de diarreia registrado em Pará de Minas, foi necessário realizar testes em várias fontes de água, principalmente aquelas não tratadas. Diante dos resultados, é que foi decidida a suspensão temporária da utilização dos poços.
A Fundação Ezequiel Dias (Funed) continua auxiliando no monitoramento deles.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM