A aplicação de multas por meio do sistema de videomonitoramento Olho Vivo tem gerado polêmica e uma série de questionamentos em Pará de Minas. Motoristas, especialmente os de aplicativo, reclamam de autuações consideradas excessivas, sobretudo durante o embarque e desembarque de passageiros na região central.
A repercussão é tão grande que levou o vereador Marcílio Magela de Souza a apresentar um requerimento solicitando esclarecimentos à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e à Guarda Civil Municipal (GCM) sobre os critérios de fiscalização, registro e autuação das infrações, cobrando mais transparência no processo.
O comandante da Guarda, Lucas Costa, conversou com o Jornal da Manhã, afirmando que o videomonitoramento é uma extensão do trabalho realizado nas ruas, com o objetivo de melhorar o trânsito e responsabilizar os condutores imprudentes.
O comandante ainda destacou que a maioria das irregularidades registradas ocorre justamente no centro da cidade e que aquele jeitinho conhecido como “só um minutinho” não mais será tolerado.
Ele lembra ainda que todas as forças de segurança podem aplicar multas pelo Olho Vivo, que registra desde paradas irregulares até o não uso do cinto de segurança.
Além do aprimoramento do sistema Olho Vivo, a Guarda Civil Municipal e o Departamento de Trânsito têm a expectativa de implantar pontos específicos para embarque e desembarque na área central, ajustando a regulamentação de estacionamentos, principalmente para os motoristas de aplicativo.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM
