A história de Thamires Vitória Santos, de 20 anos, tem comovido a população de Pará de Minas. Ela enfrenta uma luta difícil para conseguir um diagnóstico preciso, já que tudo indica que é vítima da Síndrome de Cushing.
A doença rara é causada pelo excesso de cortisol no corpo, hormônio que pode se elevar pelo uso de corticoides ou pela produção excessiva pelas glândulas adrenais.
Os sintomas começaram há cerca de um ano, com dores de cabeça frequentes, o que levou os médicos a receitarem um tratamento contínuo para enxaqueca.
Tempos depois vieram náuseas, tonturas, a lentidão e a fraqueza do corpo. Mesmo assim, Thamires manteve a rotina normal, trabalhando e saindo de casa todos os dias.
Com o surgimento de mais sintomas – perda de memória e esquecimentos –começaram as quedas e os desmaios. Os novos exames apontaram elevado nível de cortisol e a essa altura, ela já apresentava estrias e queda de cabelo, o que levou a desconfiança de que se tratava da síndrome de Cushing.
Foram vários dias de angústia, que permanecem ainda sem solução, como contou Thamires;
O diagnóstico pegou toda a família de surpresa e, desde então, Thamires vem tomando medicações para controlar a hipertensão, taquicardia e a diabetes causadas pela doença, tentando amenizar os efeitos enquanto aguarda novas avaliações médicas.
Neste ano ela já passou por várias internações e um dos médicos suspeita de um tumor no cérebro. Ela continua sendo submetida a inúmeros testes e está aguardando novas respostas. Enquanto aguarda o diagnóstico conclusivo, Thamires se mantém na luta contra o tempo, já que sua condição de saúde se agrava a cada dia.
Ela precisa realizar um exame chamado cateterismo de seios petrosos inferiores e, em seguida, um PET Scan, que podem confirmar a origem do problema. São procedimentos que não têm cobertura do SUS. A adaptação à doença e as despesas médicas se tornaram insustentáveis para a família, que agora conta com ajuda de pessoas que nem imaginavam, vindas de várias partes da cidade.
A jovem tenta conseguir vaga em hospitais especializados, como o Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, unidades em Taubaté (SP) e no Rio Grande do Sul, que tratam casos raros. Apesar de diversas tentativas, o encaminhamento ainda não foi autorizado.
Mesmo em meio às dificuldades, Thamires agradece por todo o apoio que tem recebido, seja financeiro ou através das orações, afirmando que a solidariedade das pessoas tem sido essencial para continuar acreditando na recuperação.
E ela corre contra o tempo para garantir a realização dos exames em tempo hábil. Quem quiser ajudar pode contribuir por meio da chave PIX 57000499885. Segundo a família, toda ajuda é bem-vinda nesse momento.
