A saúde pública de Pará de Minas voltou a ser discutida na Câmara Municipal. Desta vez o foco estava no ponto facultativo da última sexta-feira (21), adotado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), um dia após o feriado da Consciência Negra.
O manifesto contrário dos vereadores se deu pela sobrecarga na UPA, aumentando ainda mais o tempo de espera dos pacientes. Outro ponto questionado foi a fila de espera e marcação de consultas, que poderiam ser realizadas na sexta-feira.
A demanda represada teria afetado especialmente os pacientes que dependem exclusivamente da atenção primária para acompanhamento médico, renovação de receitas e acesso a exames, agravando um cenário já sensível no município.
Os vereadores Cristiano Fernandes e Dinei Calha fizeram duras críticas, reforçando a preocupação com os efeitos do ponto facultativo na oferta de serviços considerados essenciais.
Eles também questionaram a falta de ações concretas para a redução das filas de espera dos exames e marcação de consultas.
Apesar das críticas e do apelo para que a Prefeitura reveja a política de pontos facultativos na saúde, até o momento nenhuma proposta foi efetivamente consolidada para alterar ou retirar essa prática do calendário municipal.