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Engesp volta a pedir a colaboração da população no descarte correto do lixo

15/12/2025

O descarte irregular de lixo continua sendo um dos principais desafios enfrentados pelos coletores e equipes de limpeza urbana em Pará de Minas. 

Mesmo com o trabalho diário de coleta e varrição, muitos trechos da cidade voltam a ficar sujos poucas horas depois da limpeza, especialmente nas avenidas com grande concentração de estabelecimentos comerciais, como os do setor alimentício. 

O acúmulo de resíduos fora do horário e do local adequados atrapalha o serviço e prejudica a manutenção da limpeza na cidade. A situação se agrava no período de fim de ano, quando o volume de materiais recicláveis e embalagens aumenta significativamente. 

Para os trabalhadores da Engesp, o descarte feito de forma incorreta, seja em horários inadequados, seja em locais indevidos, gera retrabalho e dificulta a eficiência da coleta. 

Além de comprometer o fluxo diário, os sacos de lixo deixados durante todo o dia nas áreas centrais acabam se rasgando ou sendo espalhados pelo vento, animais e pedestres, aumentando ainda mais a sujeira.

Em conversa com a nossa reportagem, a coordenadora da Engesp, Denise Alves, reforçou que a população tem papel fundamental na organização e no bom funcionamento da limpeza urbana.

Denise destacou que a empresa realiza a coleta regularmente, mas, quando retorna a determinados pontos, o acúmulo de lixo já voltou a comprometer o ambiente. 

Ela pede a colaboração dos moradores e comerciantes para que coloquem o lixo para fora apenas nos dias e horários corretos, especialmente após as 18h30 no Centro, já que o caminhão inicia a rota no local por volta das 19h. 

A coordenadora explicou ainda que a prática do descarte irregular também é comum nas entradas de comunidades rurais, dificultando o trabalho das equipes e causando transtornos para quem trafega pela região.

Mesmo com ações de fiscalização, identificar os responsáveis pelo descarte incorreto ainda é um grande obstáculo. Sem formas eficazes de rastreamento, muitas vezes não é possível descobrir quem descartou o lixo, o que impede a aplicação de penalidades e mantém o problema recorrente.

Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM




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