As festas de fim de ano são tradicionalmente marcadas por mesas fartas, ceias caprichadas e muitos encontros em família. Entre pratos típicos, sobremesas e brindes, o Natal e o Réveillon costumam trazer também um desafio comum: como aproveitar esses momentos sem exagerar e sem transformar a alimentação em motivo de culpa.
Segundo especialistas, é importante lembrar que uma refeição festiva isolada não define a saúde nem apaga hábitos construídos ao longo do ano. O excesso de cobrança, comum nesse período, pode gerar mais ansiedade do que benefícios.
A nutricionista Jaqueline Duarte explica que é importante encarar a comida como parte da celebração, fazendo escolhas conscientes e priorizando aquilo que realmente traz prazer e significado emocional, sem a obrigação de experimentar tudo o que está à mesa.
A nutricionista ainda dá a dica: equilíbrio não significa restrição. Para ela, aproveitar a ceia passa por comer com atenção, respeitando os sinais do corpo e ajustando as quantidades.
E um erro comum antes das festas, que muita gente comete, é tentar compensar antecipadamente, reduzindo demais a alimentação nos dias anteriores. Esse comportamento pode aumentar a fome e favorecer excessos justamente durante a ceia. O maior problema desse tipo de comportamento não está no alimento em si, mas na culpa associada a ele.
Manter uma rotina alimentar mais estável e sem extremos tende a trazer melhores resultados, inclusive no controle da saciedade. E isso vale também para o pós-festa: retomar a rotina com refeições simples, organização da cozinha e escolhas práticas ajuda o corpo a reencontrar o equilíbrio de forma natural.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução juliacasado1 (pixabay.com)