Chegou aquela época do ano em que listas, desejos e desafios ganham espaço na rotina das pessoas. Com a virada no calendário, muitos aproveitam o simbolismo do Ano Novo para repensar escolhas e traçar planos para os próximos 365 dias.
Trabalhar menos, cuidar mais da saúde, viajar, mudar de emprego ou melhorar hábitos alimentares estão entre as promessas mais comuns, mas poucas são cumpridas integralmente.
Pesquisas mostram que apenas uma pequena parcela da população consegue atingir todas as metas estabelecidas no início do ano. Ainda assim, o hábito de fazer promessas se mantém firme.
Especialistas explicam que datas como o Réveillon funcionam como marcos emocionais, incentivando uma espécie de balanço pessoal. É quando as pessoas olham para o ano que termina, avaliam erros e acertos e se sentem motivadas a “virar a página” em busca de mudanças positivas.
Segundo a psicóloga Ana Gabriela Barbosa Araújo, a dificuldade em cumprir as resoluções não deve ser encarada como fracasso. Ela explica que os propósitos precisam ser compatíveis com a realidade de cada pessoa e que metas muito amplas tendem a gerar frustração.
Ana Gabriela Barbosa
A especialista também destaca a importância de não se cobrar excessivamente quando algo não sai como o planejado. O processo não é linear, e ajustes fazem parte do caminho.
Dividir objetivos em pequenas etapas ajuda a manter a motivação e reduz a ansiedade, permitindo que as mudanças aconteçam de forma gradual.
Ainda de acordo com Ana Gabriela, mais do que cumprir cada item da lista, as promessas de Ano Novo cumprem um papel fundamental: apontar direções. Ter metas ajuda a organizar prioridades, orientar decisões do dia a dia e manter o desejo de avançar.
No fim das contas, mais do que cumprir todas as promessas, o que realmente importa é ter metas que façam sentido, inspirem mudanças possíveis e deem direção aos próximos passos ao longo do ano.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução muralinath (pixabay.com)
