A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (11) que a análise das amostras da cerveja, citada no caso da morte do policial militar da reserva por suspeita de intoxicação em Juiz de Fora, não constatou a presença de solventes da classe de glicóis, como monoetilenoglicol, dietilenoglicol e metiglicol.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Mariana Veiga, agora aguarda para o inquérito policial a conclusão do laudo de necropsia e as investigações seguem a fim de apurar real causa e as circunstâncias da morte de Antônio Paulo dos Santos.
Boletim de ocorrência
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a esposa de Antônio Paulo dos Santos informou à Polícia Militar (PM) que ele tomou duas cervejas antes de ter os primeiros sintomas de intoxicação. Ainda consta no documento que o resultado da biópsia renal sugeriu envenenamento por "dimetil glicol", que é uma substância química.
Após o óbito de Antônio Paulo dos Santos, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a situação. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) também acompanha o caso.
Bebida ingerida
Conforme relatado à PM, a esposa do policial militar da reserva informou que ele tomou a cerveja da marca "Brussels". la é produzida no município de Cláudio, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Em nota divulgada na época da ocorrência, a empresa informou que só utiliza álcool elítico potável para o sistema de resfriamento.
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