Terminou no fim da tarde de quinta-feira (21) o júri popular de um crime cometido há 11 anos em Divinópolis. Breno Mourão, de 47 anos, foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão por homicídio e tráfico privilegiado, por ter encomendando a morte do próprio pai, o empresário Dinho Mourão, morto a tiros em 2010, aos 71 anos.
Os advogados de defesa vão recorrer da sentença e Breno segue em liberdade. Segundo o que consta no processo, a morte teria sido encomendada por Breno após uma desavença por herança familiar.
A morte do empresário Dinho Mourão teve grande repercussão na cidade e os acusados de matar a vítima, Saulo Cândido Castilho, de 23 anos, e Luís Felipe Gonçalves, de 26 anos, foram condenados a 14 anos de prisão em regime fechado em 2015.
O empresário Geraldo Luchesi Mourão, de 71 anos, foi morto no dia 12 de agosto de 2010 com três tiros. Ao fim das investigações, a Polícia Civil concluiu que Breno Mourão, filho da vítima, seria o mandante do crime.
Na época, o empresário morava há poucos meses em um motel de propriedade da família. Segundo informações prestadas à Polícia Civil, Dinho Mourão saiu do motel às 19h15 com os vidros do carro fechado, o que geralmente não fazia.
A mudança de hábito chamou a atenção do porteiro que percebeu que ele estava acompanhado de uma pessoa que usava boné. Por esse motivo, a polícia acredita que ele já saiu do local junto com o assassino. O carro foi encontrado uma hora depois nas margens da MG-050 com o farol acesso e o motor ligado.
Dinho Mourão foi encontrado ainda com o cinto de segurança e perfurações de disparos na cabeça e no peito. Nenhum objeto nem o dinheiro que o empresário estava na carteira foram roubados e, por isso, foi descartada a possibilidade de latrocínio.
Informações do G1/Centro-Oeste