O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra 10 servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) devido ao escândalo de fura-fila da vacinação contra a covid-19.
Esse é o segundo processo relacionado ao caso e, dessa vez, o MP mira servidores públicos lotados na subsecretaria de Vigilância em Saúde, vinculada à pasta.
A ação civil pública é assinada pela Promotora de Justiça, Josely Ramos, que pede que eles sejam condenados por improbidade administrativa e paguem multa no valor de duas vezes o último salário recebido no Estado.
Os citados têm prazo de 30 dias para apresentarem sua defesa. Os servidores são acusados de cometer ato de improbidade administrativa de forma dolosa, ou seja, para o MP, eles queriam cometer o crime ou assumiram o risco de cometê-lo.
Conforme o MP, os servidores tinham pleno conhecimento das regras estabelecidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) e, consequentemente, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) e não poderiam ter sido vacinados antes da hora.
Informações da Rádio Itatiaia
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