O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o atleticano Yuri Ramon Pereira de Oliveira pelo assassinato do cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, em março deste ano. O crime aconteceu durante um confronto de torcidas organizadas Galoucura, do Atlético, e Máfia Azul, do Cruzeiro, em um dia de clássico. O homicídio contra Rodrigo foi por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Uma segunda vítima, um motociclista, foi atingida e sobreviveu. Neste caso foi considerado que o homicídio tentado também foi por motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa do homem. Yuri teve a conversão temporária para preventiva e segue foragido. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.
A Polícia Civil chegou a indiciar outras três pessoas, além de Yuri. Entre os indiciados está o homem que emprestou a moto para o suspeito após ele atirar contra Rodrigo. O veículo não era dele. Ele também teria envolvimento no confronto entre torcidas. O segundo indiciado foi o motociclista que foi atingido e sobreviveu. Ele, conforme investigações, tinha envolvimento no confronto de torcidas.
O terceiro indiciamento foi da namorada de Yuri uma vez que, conforme a investigação, ela está auxiliando o suspeito para que ele não seja localizado e preso. Outras 14 pessoas foram listadas, entre torcedores do Atlético e do Cruzeiro, por envolvimento no confronto de torcidas. O proprietário da moto, que não sabia que o veículo seria usado no confronto e na fuga, não foi indiciado.
O confronto aconteceu no dia 6 de março, horas antes do clássico realizado no Mineirão, pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 torcedores participaram da confusão na Região Leste da capital mineira. Após a ocorrência, a mãe de Rodrigo, Marinete Caetano, contou que a família nunca aprovou o envolvimento do filho com a torcida organizada Máfia Azul. Rodrigo chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.
Fonte: g1.globo.com