O adolescente de 16 anos que confessou ter iniciado o incêndio no Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) foi ouvido pelo Juizado da Infância e da Juventude, Ministério Público e Defensoria Pública de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (23).O aluno compareceu à audiência com a mãe, falou com as autoridades e foi liberado para voltar para casa.
Na quarta-feira (22), ele disse aos policiais que sentiu "peso na consciência" após acompanhar os desdobramentos do incêndio e, por isso, procurou a Polícia Militar para contar o que havia acontecido.
O estudante contou aos policiais que estava fumando com um colega e descartou o cigarro em um local onde algumas carteiras estavam empilhadas e cobertas por um material plástico, mas que não teve a intenção de provocar os estragos e que o incêndio teria sido um acidente.
De acordo com o Ministério Público, o processo que investiga o ocorrido irá retornar para a Delegacia de Polícia Civil responsável para que novas investigações, que se mostraram necessárias após a audiência, sejam realizadas.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou que todas as 40 vítimas do incêndio já tiveram alta do Hospital João XXIII e que não havia nenhum caso grave entre os pacientes atendidos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), projetos para reforma e a restauração completa do prédio estão em fase de orçamento. Ainda segundo a secretaria, as aulas retornam na próxima segunda-feira (27), mas parte das atividades da escola estão sendo realizadas em um prédio próximo até que algumas obras de restauração sejam finalizadas.
G1 Minas
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