Quarenta e uma unidades do entorpecente K, chamado como "droga zumbi", são encontradas por dia nos presídios de Minas. De janeiro de 2023 a março deste ano foram 18.656 apreensões. Apesar do número, as forças de segurança admitem a dificuldade na identificação da substância ilícita, que pode ser diluída em pedações de papel. A substância é colocada em um papel e levada às cadeias escondida no corpo de visitantes.
O uso da droga nas penitenciarias mineiras desafia as autoridades. Conforme divulgado recentemente, pelo menos 13 detentos morreram em dois presídios da Grande BH com suspeita de overdose após consumir a "K". O nome "droga zumbi" se deve ao fato de que o entorpecente causa efeitos graves, chegando a resultar em alterações mentais.
Dentre elas, paranóia e alucinações. O usuário também apresenta severas contrações musculares, convulsões e complicações que podem levar à morte. Por nota, a Sejusp informou que a tentativa de entrada de substâncias ilícitas nas unidades prisionais, incluindo a K4, é coibida diariamente por meio da atuação de policiais penais, por meio de ações ostensivas no entorno das unidades, trabalho de inteligência e atuação durante o recebimento de itens enviados por familiares.
Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FM