O que era para ser apenas a desocupação de um imóvel na zona rural, acabou em tragédia na manhã de hoje. Um disparo de arma de fogo acidental tirou a vida de Edna Regina Guimarães, de 61 anos, que residia na rua Tiradentes, no centro da cidade.
O fato aconteceu por volta das 10h, em um sítio localizado às margens da MG-431. De acordo com as testemunhas, ela, a mãe, o irmão José Fernandes Guimarães, um sobrinho e um amigo da família chegaram ao local por volta das 9h da manhã.
Eles foram ao sítio, que era alugado, com a finalidade de descartar documentos da empresa Indústria e Comércio de Panificação Ltda, que foi encerrada, à qual Edna e José Fernandes eram sócios.
Além dos documentos da empresa, a família estava retirando do sítio alguns pertences do pai já falecido, João Galdino Guimarães. Em determinado momento, o sobrinho de Edna encontrou uma sacola dentro de um baú, entregando-a a José Fernandes.
Este, por sua vez, percebeu se tratar de um revólver e ao retirar a arma do coldre ela disparou acidentalmente, atingindo a irmã que estava próxima. O tiro acertou a região da face, próximo ao nariz. Edna caiu no chão, já com grande sangramento na face.
Busca por socorro
Devido à ausência de sinal telefônico no sítio, uma das testemunhas se deslocou rapidamente para a rodovia onde conseguiu acionar o Samu. O Corpo de Bombeiros também foi chamado pela família e confirmou o óbito.
Peritos da Polícia Civil de Pará de Minas compareceram ao local, recolhendo o revólver calibre 22, que estava carregado com mais cinco projéteis intactos. Eles também encontraram no antigo baú do patriarca da família estojos vazios e munição de uma espingarda calibre 28.
O autor do disparo acidental foi detido, mas não teve a prisão ratificada. O corpo de Edna Regina Guimarães será velado neste domingo (21), a partir das 8 horas, no velório municipal de Pará de Minas. O sepultamento está marcado para as 13 horas, no Cemitério Santo Antônio.
Familiares muito abalados
A morte de Edna Guimarães chocou não só os familiares e amigos, mas, principalmente, José Fernandes, autor do disparo acidental. Os dois irmãos sempre foram muito unidos e tinham um respeito mútuo, o que causava admiração na comunidade.
Foto Ilustrativa: Arquivo Jornalismo/Rádio Santa Cruz FM