O Ministério do Trabalho e Emprego afastou 345 crianças e adolescentes de situações de exploração em Minas Gerais. As fiscalizações aconteceram em quase 200 empresas de diversos setores, incluindo oficinas, supermercados, açougues, restaurantes, bares, construção civil, lava-jatos e indústrias.
Cidades como Belo Horizonte, Contagem, Betim, Divinópolis, Nova Serrana, Pará de Minas, Itaúna e Uberlândia estiveram entre os principais alvos das operações. Entre os afastados, estava uma criança de apenas 11 anos e dois adolescentes de 13, além de mais de 100 jovens entre 14 e 17 anos. A maior parte deles atuava em atividades consideradas perigosas e proibidas para menores de 18 anos, como em fábricas de borracha, calçados e no setor têxtil.
Todos os menores foram retirados das funções imediatamente, tiveram seus direitos assegurados e os empregadores foram autuados. Já os adolescentes com idade a partir de 14 anos foram encaminhados para programas de aprendizagem profissional, em condições seguras e com acompanhamento escolar.
Foto: Ministério do Trabalho e Emprego/Divulgação