Prestes a completar um mês de operação assistida, a adutora construída pela mineradora Vale para captação de água do Rio Pará está apresentando funcionamento bastante satisfatório.
A avaliação foi apresentada pelo diretor da concessionária Águas de Pará de Minas, Rodrigo Macool, que está acompanhando de perto todo o processo de funcionamento dela.
Pelo acordo firmado com o município de Pará de Minas, durante três meses as operações da adutora serão feitas conjuntamente pela mineradora e a concessionária.
Macool informou que os ajustes de manutenção, considerados normais nessa fase inicial, estão ocorrendo sem transtornos. E a respeito da qualidade da água captada no Rio Pará ele garante ser a mesma do Paraopeba, antes da tragédia ambiental de Brumadinho:
O prefeito Elias Diniz manifestou satisfação ao ser informado do assunto. Segundo ele, a perspectiva do sistema atender muito bem ao município está se confirmando e com isso Pará de Minas terá um projeto que pode servir de modelo para o Brasil.
A captação da nova adutora é a mesma da que foi desativada, com cerca de um milhão de litros por hora. No futuro, quando o Paraopeba estiver despoluído, o município contará com as duas adutoras e terá dois milhões de litros por hora.
É um volume tão significativo que deverá facilitar a instalação de várias empresas na cidade. Segundo Elias, Pará de Minas vai transformar tragédia em oportunidade:
Quanto à multa diária de R$100 mil pelo atraso da adutora, ainda não foi anunciado pelo Ministério Público ou a Vale de que forma ela será paga. A dívida passa dos R$21 milhões, correspondente a mais de sete meses.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
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