Não são apenas os servidores da Educação que estão insatisfeitos com o governo de Minas a respeito da correção salarial. Trabalhadores da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) também reivindicam índices melhores nos vencimentos mensais. O impasse entre a categoria e o governo, ao qual a Emater é subordinada, vem desde abril do ano passado, quando começaram as negociações salariais pela data-base 2021.
Segundo Fábio Alves de Morais, diretor-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Extensão Rural de Minas Gerais (Sinter) e que atua na Emater de Pará de Minas, naquela época a direção da empresa apresentou uma contraproposta, mas condicionada à desistência da categoria de entrar com ações de reposição de perdas salariais anteriores, o que não foi aceito pela entidade.
Neste mês, as conversas tiveram andamento, com a proposta estadual de reajuste de 10,06%, além de aumento no vale-alimentação e assunção pelo governo do pagamento de 3,03% da parte patronal do plano de saúde. Acontece que mais uma vez a empresa condicionou as melhorias a situações não aceitas pelos servidores:
Fábio Alves tem participado das reuniões com a Emater e, nesta semana, esteve presente em uma audiência pública da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde também participou o presidente da Emater, Otávio Martins Maia.
No encontro, as partes se posicionaram a respeito das negociações, com a Emater reconhecendo a insatisfação da categoria e alegando que tem se esforçado para chegar à melhor proposta dentro do que é viável para o Estado.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
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