O preço médio de um pacote de café de 500 gramas, batendo na casa dos R$30,00, tem assustado os consumidores e favorecido a popularização do ‘café fake’, que chegou às gôndolas dos supermercados por menos da metade. Com a disparada dos preços, surgiram várias opções prometendo “sabor de café” que, na realidade, são uma mistura com muitas impurezas, disfarçadas em torras escuras.
O chamado “café fake” inclusive não possui o devido registro para venda. Para auxiliar o consumidor, evitando que ele caia na cilada, a Emater divulgou informações importantes, ensinando como as pessoas devem se prevenir. Para começar, é preciso ter atenção na embalagem, porque pacote de café que tiver no rótulo algo além de café tem algum tipo de mistura que não é benéfica.
Outro ponto de atenção é o valor. Desconfie de produtos com o valor muito abaixo do praticado no mercado. Os cuidados na escolha do café também incluem o preparo correto da bebida, para otimizar o uso do pó e extrair o maior sabor possível dos grãos. Entre as dicas está a sugestão do consumidor ter um moedor em casa, porque o grão conserva o sabor e não tem impurezas.
As torras mais claras devem ser as preferidas, porque as escuras estão queimadas. Também é preciso acertar na medida do pó e ela corresponde a uma colher de sopa rasa para 100 ml de água, cerca de 7 gramas. Outra observação importante é que o maior consumidor de café é a pia, através do desperdício.
Por isso, é recomendado que a pessoa faça somente a quantidade que for consumida dentro de algumas horas. E, por último, prefira produtos com selos ou certificados, o que já é uma boa referência para um produto de qualidade.
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