A dificuldade para contratação de mão de obra, que ficou acentuada no setor supermercadista e também na construção civil, tem alcançado agora outros segmentos.
Um deles é o de motoristas profissionais, especialmente os caminhoneiros, segundo informação do presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pará de Minas, Francisco Ferreira Borges.
De acordo com o líder sindical, o encarecimento do custo de vida e a desvalorização dos profissionais têm afetado bastante o mercado, mas é perceptível que os motoristas sofrem mais, já que também precisam arcar com as despesas de viagem.
Perguntado se os empregadores não avaliam este cenário, para que seja tomada alguma medida emergencial, Francisco Borges declarou que eles até refletem sobre o assunto. Mas como o objetivo das empresas é sempre o de alcançar maior lucro, elas pagam o mínimo possível para os empregados.
O sindicalista informou ainda que os empresários chegaram a pedir que o Sindicato incentivasse os trabalhadores a buscar capacitação para trabalhar como motoristas, mas a entidade negou o apoio.
Além de maior valorização dos profissionais por parte das empresas, o Sindicato dos Rodoviários também cobra do governo um posicionamento que favoreça tanto a classe trabalhadora quanto aos empregadores, reduzindo os encargos sociais encarecem a folha de salários.
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