Doença viral do trato respiratório, a bronquiolite acomete o pulmão e pode evoluir para a insuficiência respiratória. Ela é transmitida de pessoa para pessoa, através do contato com secreções respiratórias de alguém contaminado, com partículas que saem do nariz ou da garganta quando a pessoa tosse ou espirra.
E assim como outras doenças virais, a bronquiolite não tem tratamento específico. Geralmente os médicos indicam dipirona ou paracetamol para baixar a febre e diminuir a dor.
Higienizar as narinas com soro fisiológico pode ajudar na respiração. Já o fornecimento de oxigênio é indicado quando o pulmão da criança já não consegue mais fazer seu trabalho normalmente.
O pediatra Lúcio Oliveira recomenda aos pais que fiquem atentos aos sinais de alerta, sendo o principal a dificuldade de respiração. Se a criança está muito ofegante, aparentando puxar ar mais forte que o normal de maneira persistente, é necessário fazer uma avaliação médica urgente.
A redução de líquidos no organismo também pode contribuir para a desidratação, deixando a criança prostrada, mesmo sem febre. Segundo Dr. Lúcio, os cuidados para proteção são os mesmos de outras doenças virais, ou seja, higiene das mãos, evitar aglomerações, usar máscaras, evitar contato com pessoas sintomáticas e vacinar.
O maior risco da bronquiolite grave é para crianças que já têm saúde mais frágil, principalmente aquelas com problema do coração ou que nasceram prematuras. Os menores de três meses também têm grande risco da doença se agravar.
Foto: Reprodução (pexels.com)Há 0 comentários. Comente essa notícia.