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Programa cívico-militar: audiência na Câmara mostrou os dois lados

17/07/2025
id="thumb85986" title="Programa cívico-militar: audiência na Câmara mostrou os dois lados" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/f253c-708533872.png" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb85986' } )"> Highslide JS

O plenário da Câmara Municipal de Pará de Minas foi palco de um debate acalorado, na noite de terça-feira (15), durante a audiência pública que discutiu a possível implementação do modelo de escolas cívico-militares na rede estadual de ensino. 

O encontro foi promovido pela Comissão de Legislação e Justiça, reunindo mais de 40 pessoas, entre representantes da comunidade escolar, autoridades políticas, membros da segurança pública e cidadãos.

Apesar do adiamento temporário das assembleias escolares, pelo Governo de Minas, que suspendeu o processo de votação para prestar mais esclarecimentos sobre o programa, a audiência foi mantida. Ela serviu como espaço de escuta e diálogo, permitindo que diferentes pontos de vista fossem apresentados. 

Durante a audiência, a representante da Superintendência Regional de Ensino, Joana D’arc Campos, esclareceu que a proposta ainda está sendo analisada de forma criteriosa, com pedido de mais informações feito pelas superintendências. Ela reforçou que, em teoria, os militares não terão qualquer interferência no conteúdo pedagógico ou nas aulas. 

Ainda de acordo com Joana, o processo em andamento não significa adesão imediata ao programa, estando apenas em fase de consulta às comunidades escolares, por meio de assembleias, para manifestação do interesse no modelo. 

O deputado estadual Eduardo Azevedo teve participação rápida na audiência e foi um dos defensores da proposta. Ressaltou a importância da presença de militares como uma forma de conter a violência nas escolas e promover um ambiente mais disciplinado para o aprendizado. 

Já a coordenadora do Departamento de Comunicação e Cultura da direção estadual do Sind-Ute, Marcelle Amador Dias, criticou duramente o modelo. Para ela, a proposta não resolve os problemas estruturais da violência no setor educacional educação.

As assembleias nas escolas começaram no fim de junho, e a previsão do governo estadual era finalizar o processo em mais de 700 unidades até amanhã. 

Em Pará de Minas, seis escolas foram pré-selecionadas: Fernando Otávio, Manoel Batista, Ademar de Melo, Ângela Maria, Nossa Senhora Auxiliadora e Coronel João Ferreira. Dessas, três chegaram a concluir o processo de votação e apenas na escola Nossa Senhora Auxiliadora houve apoio da comunidade escolar ao modelo que está sendo proposto.

O Programa de Escolas Cívico-Militares propõe uma gestão colaborativa entre educadores e militares. Enquanto a Secretaria Estadual de Educação permanece responsável pelo currículo, os militares atuariam na gestão disciplinar e no suporte ao ambiente escolar. 

Fotos: Câmara Municipal de Pará de Minas




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