O descarte de equipamentos eletrônicos no lixo comum em locais inadequados, como lotes vagos e ou mesmo nas margens das rodovias e dos cursos d’água, continua preocupando autoridades ligadas ao meio ambiente.
O alerta se deve tanto ao aumento do material reciclável encaminhado ao Aterro Sanitário, reduzindo a vida útil do espaço, como também pela contaminação da terra e da água nas áreas onde os componentes eletrônicos são deixados de forma indiscriminada.
Ambientalistas defendem o reforço das campanhas de conscientização sobre a separação do lixo nas residências e o descarte adequado dos resíduos. Quem trabalha com recicláveis, também chama atenção para a importância do comportamento mais atento das famílias.
Antônio Dias da Silva, funcionário do Centro de Recolhimento de Materiais Recicláveis (Cermare), chama atenção para a diversidade dos materiais que são coletados e encaminhados para as usinas de reciclagem. Eles são recebidos nos EcoPontos e também na coleta direta com as famílias que acionam o Cermare.
O catador Luiz Vasconcelos também incentiva o descarte correto do material. Segundo ele, existe um grande número de trabalhadores nesta área em Pará de Minas, aumentando a disputa pelos recicláveis, embora o preço já não seja tão atrativo:
Os catadores reforçam o pedido para que a população separe o material reciclável. Ele deve ser colocado para fora de casa separado do lixo orgânico, para facilitar a diferenciação.
Outra dica importante é sobre o lixo eletrônico. Na hora de descartar uma tv antiga ou um computador, por exemplo, que eles sejam encaminhados inteiros para reciclagem, para que os componentes internos não sejam danificados ou perdidos.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução Didgeman (pixabay.com)
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