Para se manter em atividade, o comércio físico continua superando obstáculos constantes. Além da concorrência on-line, a pesada carga tributária e a falta de dinheiro no bolso do consumidor completam a lista dos maiores desafios do setor.
Em Pará de Minas não é diferente. Até mesmo o segmento de compra e venda de móveis e utensílios domésticos usados, já sente o desaparecimento da clientela, que está mais comedida e evitando gastos desnecessários.
Quem faz a análise desse cenário é José Ricardo da Silva, proprietário de um tradicional ‘Topa Tudo’ de Pará de Minas. Segundo ele, o movimento vem caindo há vários anos, mas a situação foi agravada com a pandemia de Covid-19.
O empresário precisou reduzir o tamanho do estabelecimento, que antes ocupava três lojas. Agora, no espaço menor, ele procura manter a qualidade dos produtos, com gastos reduzidos.
Mesmo com tantas dificuldades, José Ricardo se mostra otimista em relação ao futuro, aguardando medidas governamentais que favoreçam o comércio e a economia nacional de forma geral.
Esse otimismo reflete, inclusive, na proximidade de datas importantes para o comércio, como a Black Friday, no final de novembro, e o Natal. Analistas de mercado confirmam que pode haver mesmo um crescimento nesta reta final, embora moderado devido aos juros altos e crédito caro.
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