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Pesquisa mostra que salário é mais importante que a flexibilidade para os trabalhadores

24/11/2025
id="thumb87932" title="Pesquisa mostra que salário é mais importante que a flexibilidade para os trabalhadores" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/3192d-dinheiro.jpg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb87932' } )"> Highslide JS

A pesquisa “Jovens e o Futuro da Indústria Brasileira”, realizada pelo Senai, Sesi, CNI e outros órgãos, apenas confirmou aquilo que o mercado já sabia, ou seja, o salário continua sendo prioridade para os trabalhadores.

Os patrões podem esquecer o clichê de que a nova geração busca apenas propósito e flexibilidade, porque o que define mesmo uma vaga é, antes de tudo, a remuneração que está sendo oferecida.

Realizada em todo o território nacional, a pesquisa ouviu milhares de jovens e a grande maioria confirmou que muda de emprego com facilidade se outra empresa oferecer um salário melhor.

E ao contrário do que muitos acreditam, a pesquisa também mostrou que muitos jovens aceitam trabalhar mais horas, desde que recebam um salário maior. Somente a minoria se mostra irredutível em relação à jornada curta, admitindo que se contenta com salário menor se trabalhar menos horas semanais.

Mas será que esta realidade também está muito presente em Pará de Minas? Foi em busca desta resposta que o Jornal da Manhã entrevistou dezenas de jovens e eles foram unânimes em confirmar que a questão salarial é prioridade.

Bem, mas, afinal, qual é o salário ideal para essas novas gerações? A resposta também foi exata. Em torno de R$4 mil, R$5 mil, mesmo para quem tem pouca escolaridade.

Os trabalhadores gostariam de ter apenas um emprego, mas como o dinheiro não dá, muitos deles enfrentam jornadas duplas para receber um pouco mais. O Jornal da Manhã também quis saber quais os outros pontos que deixam os candidatos insatisfeitos e eles são a demora na resposta das empresas e o padrão salarial:

Já do lado das empresas, os profissionais responsáveis pelo RH também têm uma visão bastante clara da atualidade. Eles reconhecem a importância da questão salarial e da flexibilidade de horários, mas acreditam que a situação seria diferente não fosse o excesso de vagas atualmente. 
O mundo mudou, as pessoas também e o mercado de trabalho ainda mais. Daí é preciso acompanhar a evolução:

Outro ponto identificado na pesquisa nacional e também bastante presente aqui em Pará de Minas é o ‘apagão’ de competências. Falta formação suficiente para a maioria, seja acadêmica ou técnica/profissional. E este tem sido o maior entrave dos candidatos que desejam um salário maior, mas não atendem as expectativas das empresas.

Fica a pergunta: até quando essa situação vai continuar, porque já tivemos época no Brasil em que até engenheiros trabalhavam pela metade dos salários para não ficarem desempregados. 

Será que a maré das ofertas vai durar muito? Pará de Minas tem hoje mais de 900 vagas em muitos setores, mas existe um desencontro grande entre as pretensões salariais e de jornada semanal com o que está sendo oferecido. Vamos ver como será 2026.

Fotos: Reprodução pixabay.com e Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM



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