A represa do Lago Azul, no Distrito de Carioca, área pertencente ao município de Pará de Minas, continua sofrendo com o abandono e a degradação ambiental. A recuperação do espelho d’água tem sido debatida há vários anos, inclusive, já houve algumas tentativas por parte de entidades ligadas à proteção ambiental e até da administração pública.
Mas o que se percebe é que o local já não tem mais a aparência de um lago, muito menos a cor azul. Quem relata a situação com tristeza é Mauro Vieira, ex-secretário de Fazenda de Pará de Minas e proprietário de um imóvel no distrito de Carioca.
Já não existe praticamente nada do bonito espelho d’água que, por muitos anos, atraiu turistas de toda a região. E um fato que passou a chamar atenção agora é que o problema já não é mais o acúmulo de aguapés, situação que foi solucionada quando a represa precisou ser esgotada.
Segundo Mauro, o problema agora é o capim que cresceu e tomou toda a área.
Mauro sonha com a recuperação do Lago Azul, tanto pela retomada do turismo como pela necessidade de proteção do recurso hídrico que há anos tem sido comprometido por causa do lançamento de esgoto e outros resíduos.
Ele sugere que as prefeituras dos municípios vizinhos, que lançam resíduos no Rio São João, construam Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e passem a fiscalizar o lançamento dos efluentes no curso d’água.
A dica também vale para situações semelhantes em outros rios e ribeirões da região. São ações que, segundo Mauro, já deveriam ter sido realizadas há anos.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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