O Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus em Pará de Minas inovou ontem, reunindo em pleno feriado e de maneira virtual. O encontro teve duração aproximada de duas horas e só um assunto em pauta – a reabertura dos bares. Depois de várias considerações, os representantes do Comitê foram unânimes na aprovação da reabertura desses estabelecimentos, mas com restrições.
Durante o período de distanciamento social, eles poderão funcionar somente de sexta a domingo, das 17h30 às 23h30. O funcionamento estará limitado a 40% da capacidade do ambiente. Serão exigidos ainda o distanciamento mínimo de dois metros entre as mesas e a demarcação no piso. A higienização reforçada do espaço deverá ser permanente, assim como o uso de máscara de proteção facial e luvas para os funcionários.
Os clientes que não estiverem consumindo bebidas ou alimentos também terão que usar a proteção. Já os parquinhos e espaços kids desses estabelecimentos não poderão receber crianças. O decreto terá vigência até 22 de junho e caso seja observada situação de maior risco na cidade, em relação à propagação do vírus, a flexibilização será retroagida.
Ao liberar a retomada das atividades, o Comitê levou em consideração o conjunto de normas restritivas apresentado nesta semana pela Frente Gastronômica de Pará de Minas (Fegapam). Conforme a Ascipam já noticiou, a entidade reúne cerca de 50 comerciantes do segmento e elaborou uma cartilha com as propostas de funcionamento dos bares e afins, durante o período de distanciamento social. A Fegapam também quer estruturar o setor para o período pós-pandemia. Esse novo decreto (11.145) mantém as normas para restaurantes e lanchonetes.
Esses estabelecimentos continuarão atendendo diariamente só até às 19h30. Todas as medidas sanitárias continuam sendo cobradas, assim como a proibição do serviço de self service. Nessa temporada, o cliente escolherá os alimentos e o funcionário do restaurante ficará encarregado de servi-los, no estilo rotisseria. A diferença nos dias e horários de funcionamento dos restaurantes e bares se dá pelo papel que eles exercem no mercado. Os restaurantes são considerados essenciais, ao passo que os bares e congêneres são voltados para o entretenimento.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas