Desde março, quando a pandemia obrigou o fechamento dos estabelecimentos comerciais, para evitar o contágio pelo novo coronavírus, que os empresários têm buscado alternativas para manter as atividades.
Ao longo desse período, o JM vem mostrando situações que ilustram a luta pela sobrevivência. Entre as mais recorrentes estão os que encontraram no delivery a solução para manter seus produtos nas mãos dos consumidores.
Esse tipo de serviço, inclusive, foi o que mais cresceu neste ano, juntamente com os aplicativos de entrega. Em todo o país foi registrada uma expansão em torno de 94%.
Um dos que aderiram à modalidade em Pará de Minas foi o empresário Ronaldo de Faria, o Ronaldo Papa-léguas, do ramo de alimentos. Apontando a saída para sobreviver no enxugamento dos gastos e mudar a rotina de trabalho, ele está se saindo bem:
Com a reabertura das lanchonetes, dentro do plano de flexibilização do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e o Plano Minas Consciente, Ronaldo já pôde notar uma pequena melhora nos negócios. Ainda assim ele se mostra cauteloso.
O empresário lembra que de nada adianta a reabertura dos estabelecimentos se não forem promovidas as medidas adequadas para retomada da economia. Sem dinheiro no bolso e com os preços nas alturas, ele acredita que dificilmente o mercado conseguirá voltar ao normal.
Assim como Ronaldo, grande parte dos empresários aguarda que as esferas governamentais promovam políticas em vista da retomada da economia, equilibrando os preços das commodities e favorecendo a geração de emprego.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM