Considerada a sexta data mais importante para o comércio brasileiro, a Páscoa só perde para Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Black Friday. Mas, dessa vez a movimentação nas lojas especializadas e nos supermercados deve ficar aquém do esperado.
O desejo pelo ovo de chocolate não diminuiu, mas está faltando dinheiro no bolso do consumidor. De acordo coma a Confederação Nacional do Comércio, o mercado de chocolates nesta Páscoa, deve registrar o menor faturamento do setor em 13 anos.
Esta estimativa fez com que muitos estabelecimentos investissem menos na variedade e no estoque. Nos supermercados, as estruturas montadas nos corredores estão bem menores.
Poucos foram os estabelecimentos que investiram pesado na data. Em Pará de Minas, por exemplo, o estoque maior está nas Lojas Americanas e na Cacau Show que, curiosamente, vêm registrando um volume maior de procura pelo chocolate.
Na Cacau, a vendedora Maiara Cristina confirmou que a Onda Roxa afetou bastante as vendas presenciais, mas a loja encontrou uma alternativa rentável:
Outra loja que vem registrando boa procura pelos chocolates é a Viver Saúde, que é especializada em alimentos naturais. A vendedora Gabriela Aparecida, conta que lá a maior procura é pelos ovos diet e sem lactose que devem garantir a alegria de quem tem restrições alimentares:
Em relação aos preços dos ovos de chocolate, tanto os tradicionais como os mais sofisticados, houve um aumento médio em torno de 30%. A avaliação é do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da UFMG.
Segundo o estudo, o valor médio de 17 ovos de Páscoa, de diferentes marcas, gira em torno de R$ 39,57. E a variação de preços entre um estabelecimento e outro pode chegar a 70%.
Foto: Rádio Santa Cruz FM