O reajuste nos preços dos medicamentos, em vigor desde abril, continua afligindo os consumidores, sobretudo aqueles que dependem dos remédios de uso contínuo.
Como se sabe, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorizou o aumento de até 10,08% nos preços. Mas na prática o acréscimo foi em torno de 8%, dependendo da classificação do produto.
Embora menor que o esperado, o percentual foi suficiente para deixar muita gente preocupada e o farmacêutico Jader de Faria Leitão testemunha isso diariamente, na Farmácia Cruzeiro.
Ele lamenta principalmente o fato das pessoas optarem por reduzir a quantidade dos remédios para economizar. Elas alteram a dosagem recomendada pelos médicos e o resultado não vem:
Perguntado se o varejo farmacêutico não pode fazer alguma coisa para amenizar a situação, Jader declarou que todo o possível está sendo feito começando pelo fato dos reajustes não serem repassados totalmente para o consumidor final nesta forte crise econômica e sanitária.
Outra informação importante é sobre a utilização de programas como a Farmácia Popular do Brasil, ao qual a Farmácia Cruzeiro é credenciada. Através dele é possível ter acesso facilitado a medicamentos para alguns tipos de doenças crônicas.
Jader também pede à população que se proteja, observando as medidas de prevenção contra o coronavírus e evitando sair de casa. A dica é utilizar telefone e a internet para comprar os medicamentos. A orientação é reforçada para pessoas idosas, com comorbidades e até aqueles que estão positivos para covid-19.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM