A Prefeitura de São Paulo anunciou que a população vai precisar de um “passaporte da vacina” para entrar em eventos, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos.
O documento será emitido por um aplicativo. Os cidadãos deverão baixar o aplicativo que será lançado até sexta-feira, efetuar o cadastro e emitir um QR Code. A leitura do código vai permitir que os estabelecimentos saibam se a pessoa está com alguma dose atrasada, caso em que deverá ser barrada.
O aplicativo de São Paulo também será útil para que as pessoas consultem seus próprios calendários de vacinação e se informem sobre a data para a segunda dose.
ALERTA À POPULAÇÃO – as vacinas contra a covid-19 são o principal alvo de notícias falsas que circulam hoje no Brasil, segundo pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Jornalismo da Universidade Federal do Piauí.
O estudo investigou 253 notícias falsas relacionadas à doença. A principal ferramenta utilizada para a divulgação do conteúdo falso sobre vacinas foi o Instagram, com 46%.
Em segundo lugar aparece o WhatsApp com 24%. Depois vem o Facebook com 14%, sites com 12% e o Twitter com 46%.
Entre os conteúdos disseminados estão mensagens dizendo que as vacinas dão reação porque um chip é implantado nas pessoas imunizadas, que as vacinas vão provocar morte em massa entre os idosos e que o objetivo delas é matar os seres humanos.
O resultado da pesquisa preocupam os estudiosos porque essa avalanche de desinformação na pandemia tem impactos negativos, entre eles o abandono vacinal, ou seja, a pessoa não volta para receber a segunda dose.
Além da desinformação sobre os imunizantes, o levantamento revela que outros temas falsos com divulgação frequente nas redes sociais são o tratamento precoce contra a covid-19 e métodos caseiros de prevenção e cura, como tomar chá de boldo ou água morna com bicarbonato.
Foto Ilustrativa: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM