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Suspeita da “vaca louca” paralisa abates no país: Associação dos Frigoríficos pede calma ao mercado

04/09/2021

Com produção reduzida desde ontem, frigoríficos de todo o país estão suspendendo o abate de bois por causa da suspeita de um possível caso da doença conhecida como “vaca louca”. A suspeita foi identificada em um animal de um frigorífico de Belo Horizonte. A previsão é que os abates voltem a se normalizar a partir da próxima quarta-feira, depois do feriado. O Ministério da Agricultura está investigando o caso.

O animal teria apresentado sintomas da doença em junho. No primeiro teste, o resultado foi positivo, mas no segundo negativo. O laudo de um terceiro exame está sendo aguardado e a vaca que apresentou os sintomas já foi sacrificada. A Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais (Afrig), que tem na presidência o paraminense Silvio Silveira, publicou nota informando que até o momento tudo não passa de especulação. 

Segundo a entidade, “há uma probabilidade de que tudo não passe de suspeita”. E ainda que, na pior das hipóteses, haja confirmação será um caso atípico, de uma vaca muito velha e mais suscetível, não oferecendo riscos ao restante do rebanho saudável. Silvio Silveira disse também que a divulgação precipitada do ocorrido já causou impacto em todos os setores da cadeia pecuária, afetando desde o produtor, o setor industrial e comércio final. 

Ele pede bom senso, no sentido do setor manter o funcionamento para evitar prejuízos que poderão se tornar incalculáveis. A nota termina com a informação de que a Afrig está acompanhando de perto toda a investigação e comunicará aos associados qualquer novidade. A Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg) também se posicionou sobre o caso suspeito.

A entidade declarou que confia plenamente no trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura e acredita que, em caso positivo, haverá confirmação como vaca louca atípica, não a clássica. 
A Faemg disse na nota que está atenta e trabalhando para dar todo o suporte às investigações. A entidade ressaltou ainda que o Brasil possui protocolo muito rigoroso, proibindo a utilização de farinha de carne ou proteína animal na alimentação do gado, para impedir casos de vaca louca da forma clássica.

Foto Ilustrativa: pixabay.com




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