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Explosão de caldeira na Reivax mata um trabalhador: incêndio causou pânico da região onde a indústria está instalada

05/04/2024

Um trabalhador morreu ontem à noite, durante a explosão da caldeira da Indústria de Borracha Reivax, que funciona em um grande imóvel da rua Raimundo Menezes, fundos para a avenida Presidente Vargas.

O acidente aconteceu por volta das 21h30. A explosão foi percebida nas imediações pelo barulho, seguido de muito fogo e fumaça. Houve pânico na região, não só por parte dos moradores como pelas empresas vizinhas, principalmente o posto de combustível que fica ao lado da Reivax.

Forças de segurança compareceram rapidamente ao local, caso dos agentes do Samu, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal e da Polícia Militar. O socorro também chegou através da Siderúrgica Alterosa, que ofereceu todo apoio logístico e técnico, além de caminhões de água e brigadistas.

Com o uso de aproximadamente 30.000 litros de água e espuma, o incêndio ficou restrito a um só galpão, sendo extinto menos de duas horas depois. A preocupação dos bombeiros era sobre o risco de propagação do fogo no interior da indústria, já que nos outros galpões existiam diversos materiais inflamáveis. 

O Jornal da Manhã, assim como demais representantes da imprensa, não teve acesso ao interior da Reivax, mas complementou os dados da apuração na coletiva concedida pelo Capitão Boaventura, no início da madrugada. Havia dúvidas sobre o local exato do incêndio, mas ele confirmou que foi mesmo na caldeira:

O capitão Boaventura também aproveitou a oportunidade para alertar as empresas de modo geral sobre o risco de acidentes como este:

O trabalhador que morreu no acidente era Antônio de Lima Gonzaga. Ele já era aposentado e trabalhava na Reivax há mais de 30 anos. O corpo foi retirado durante a madrugada, logo depois da perícia feita pela Polícia Civil, e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Betim.

Vizinhos da Reivax, que moram na rua Raimundo Menezes, não perceberam de imediato que se tratava de um incêndio. Acostumados ao barulho provocado pelo funcionamento da indústria, no primeiro momento eles chegaram a acreditar que a situação era a mesma.

Mas depois de perceberem a realidade ficaram muito apreensivos, segundo confirmou o Jornal da Manhã. Uma das entrevistadas pela nossa reportagem foi Tereza dos Santos, que mora no local há 20 anos:

Uma equipe do Corpo de Bombeiros permaneceu na indústria durante a madrugada, devido ao risco do fogo recomeçar. O trabalho vai continuar hoje com a verificação das condições de segurança da área e também no rescaldo do incêndio.

De acordo com a placa instalada na entrada do portão da garagem, a Reivax estava há 683 dias sem registrar acidente de trabalho.

Fotos:  Rádio Santa Cruz FM/Myrtes Pereira





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