Além das dificuldades impostas pela própria condição, as pessoas com deficiência (PCD) enfrentam diversos problemas no convívio social, seja pela falta de adaptação dos espaços públicos e privados, ou mesmo pela incompreensão daqueles que invadem os direitos conquistados por esta parcela da sociedade.
Um exemplo disso pode ser observado nas vagas de estacionamento, destinadas às pessoas com deficiência. Elas são poucas e mesmo assim tem gente que ocupa o espaço indevidamente.
Um exemplo dessa realidade desafiadora é o chefe do Cartório Eleitoral de Pará de Minas, Moisés Januário Almeida. Ele utiliza uma cadeira de rodas para se locomover e conta que não tem sido fácil encontrar vagas de estacionamento na cidade, inclusive nos espaços privados:
Moisés também faz uma observação sobre as vagas destinadas aos idosos. Muitas pessoas confundem a finalidade do espaço e invadem o estacionamento para PCDs.
Outra reivindicação dele diz respeito à sinalização adequada das vagas para pessoas com deficiência no estacionamento do Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz.
O Jornal da Manhã levou estas reivindicações até o Departamento de Trânsito de Pará de Minas, ouvindo o coordenador do setor, Leandro Moura. Em relação à quantidade de vagas especiais, ele garantiu que o município oferece o número previsto em lei.
Mas prometeu uma revisão delas, a partir da reorganização do estacionamento no centro da cidade, prevista para a instalação do sistema de estacionamento rotativo, que é conhecido pela população como ‘faixa azul’:
Quanto às vagas no Parque de Exposições, Leandro informou que a sinalização do espaço já está instalada.
Já sobre a fiscalização do uso adequado das vagas por pessoas sem deficiência e que não sejam devidamente credenciadas, a Polícia Militar e a Guarda Municipal têm atuado nesse sentido, orientando e aplicando as penalidades necessárias.
